
Eu não ouvi o discurso de Cavaco Silva e parece que ainda bem! Mas tenho recebido alguns comentários sobre o seu discurso que não posso deixar de dar atenção.
Pelo que leio e ouço terá sido sempre sobre a tónica da"vingança".
Sempre que o consigo prestar atenção aos seus comentários é raro não ouvir qualquer coisa que ele não devia ter dito, qualquer coisa que merece uma asneira. Aqui está outro Tiririca da política, e não o candidato Coelho como a alguns convém fazer parecer…
O Sr. Aníbal Cavaco Silva não tem os atributos necessários para ser presidente. O presidente nesta nossa estrutura governativa terá que desempenhar funções de árbitro, e um árbitro não participa no jogo... ele vicia as regras do jogo.
Como esta função é única no país, ele terá sempre a capacidade de mudar e de se reinventar, mas também devo dizer que o melhor papel que ele poderá desempenhar enquanto representante de todos os Portugueses, para além de lhes pedir comportamentos decorrentes das melhores práticas, é inspirá-los!
A questão coloca-se em saber onde é que Cavaco é capaz disso?
A sua maior promessa nas eleições é de que seria mais jogador, não um árbitro melhor.
A sua capacidade de inspirar caduca quando exige mais transparência mas recusa-se a aplicar o critério a si próprio.
Sempre que o consigo prestar atenção aos seus comentários é raro não ouvir qualquer coisa que ele não devia ter dito, qualquer coisa que merece uma asneira. Aqui está outro Tiririca da política, e não o candidato Coelho como a alguns convém fazer parecer…
O Sr. Aníbal Cavaco Silva não tem os atributos necessários para ser presidente. O presidente nesta nossa estrutura governativa terá que desempenhar funções de árbitro, e um árbitro não participa no jogo... ele vicia as regras do jogo.
Como esta função é única no país, ele terá sempre a capacidade de mudar e de se reinventar, mas também devo dizer que o melhor papel que ele poderá desempenhar enquanto representante de todos os Portugueses, para além de lhes pedir comportamentos decorrentes das melhores práticas, é inspirá-los!
A questão coloca-se em saber onde é que Cavaco é capaz disso?
A sua maior promessa nas eleições é de que seria mais jogador, não um árbitro melhor.
A sua capacidade de inspirar caduca quando exige mais transparência mas recusa-se a aplicar o critério a si próprio.
Inspirar exige coerência, e as pessoas precisam de ver e avaliar o que faz realmente sentido e não simplesmente ser contemplado com um discurso de vendedor a mudar consoante as circunstâncias. Para isso já temos o nosso período Socrático que nos preenche em absoluto.
Inspirar exige empatia, proximidade chegar a todos sem alienar. È a diferença entre um Portugal pequenino de 2 milhões de habitantes e um de dez.
O que se retira do discurso de Cavaco Silva numa primeira leitura é que se vai vingar, percebe-se que ele já falhou!
Se queria ser ouvido ou até transmitir algum recado, tinha uma solução bem mais simples: ser candidato a primeiro ministro.
Presidente, não! Por isso teve meio milhão de votos a menos!!!
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