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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Dom Dinis e Santa Isabel

Outubro Mês de Dom Dinis...

Com este belo texto, penso que é uma boa forma de se encerrar as comemorações dos 750 anos do nascimento de Dom Dinis em Odivelas.

Bebè 7 mil milhões...

È impressionante!




Alarido jornalístico pelo nascimento do bebè 7 mil milhões! È uma falsa notícia, e tão descabida, que nem vou comentar...




Só deixo a seguinte pergunta para reflexão: Será que alguém já contabilizou de alguma forma, o número de crianças, ou bebés do corno de Africa ou de outra parte do mundo que morrem de FOME?

domingo, 23 de outubro de 2011

Vale mais que mil palavras....



Ontem, a visita guiada ao património histórico do Concelho de Odivelas promovida pelo Pensar Odivelas. A Dra. Máxima Vaz, e os ilustres participantes na visita junto ao monumento do Senhor Roubado! Foi logo um BOM começo!

sábado, 22 de outubro de 2011

Olha o Tu-Barão!















Ele é um novo lifting no visual, ele é fotos engraçadíssimas...

Agora até publica uma foto sua de "corpo inteiro"!

Cá pra mim está a fazer um book para algum portfolio... e ainda por cima com um slogan:

"Há um Tubarão que precisa de ti!"


Muito bem! È caso para dizer que este Tu-Barão está em alta de tão janota...

" Se nós podíamos ficar sem o Tu-Barão? Se calhar podíamos mas não era a mesma coisa!"

sábado, 15 de outubro de 2011

O Estado das coisas mas sem Prozac



Há coisas verdadeiramente bizarras que nos fazem, pensar do que a natureza humana é capaz de dizer e de fazer... Sobre as medidas de austeridade do governo, parece quase uma histeria colectiva que se propaga contagiando a racionalidade das pessoas.



Quando se gastou à grande e à francesa, não se ouviu ruído nenhum! O governo anterior vivia numa dimensão mais irreal que a realidade virtual, porque não quiz ler os sinais que a economia interna e externa lhe dava vivendo numa dimensão paralela e perfeitamente ilusória. Naturalmente, pensava-se que os executivos anteriores tinham uma espécie de árvore das patacas no quintal? Não seria expéctável que o despesismo desenfreado do estado e das famílias iría ter consequências desastrosas para o país?


Eu também não tenho dúvidas que foram decisões tomadas no limite, qual será o governo que impõe medidas desta natureza de ânimo leve, sabendo da implicações que elas traduzem?

Será que é difícil de perceber que num periodo de 3 a 6 meses o estado não tem como pagar a saúde e a educação? Será que é difícil de se perceber que o nosso país está em risco de perder completamente a própria soberania económico-financeira?

Penso que na comunicação do primeiro-ministro, faltaram umas palavras de confiança e de esperança aos portugueses que abrangessem pelos menos dois vectores:


1 - Sim, vamos reduzir as despesas gastas no seio do próprio estado, dando exemplos concretos;



2 - Sem bola de cristal, estamos empenhados em que as medidas impostas pelo orçamento de 2012 possibilitam que possamos sair do buraco (os) e que não terão sido um vão!









quarta-feira, 12 de outubro de 2011

História digna do Odivelix



Esta história chegou-me hoje por e-mail e penso que está muito engraçada e dentro do espírito do ODIVELIX!






"Estamos no ano 2011 d.C. Todo o Portugal está ocupado pelas tropas da troika. Todo? Não. Uma ilha povoada por irredutíveis madeirenses resiste ainda e sempre ao invasor. E na Madeira a vida não é fácil para os defensores da disciplina orçamental...

Efectivamente, os governantes da nova província do Império, o procônsul Passus Cuniculus e o questor Victor Gasparius, andam completamente desesperados para tentar submeter a ilha à austeridade que impuseram no Continente. Mas os irredutíveis madeirenses resistem sempre, comandados pelos seu chefe Jardinix, que já fez saber que não vai entregar ao Continente ocupado os tributos cobrados na ilha, que não vai despedir ninguém e que vai continuar a gastar como sempre fez. O chefe Jardinix não se assusta com as ameaças vindas do Continente ou da troika, dado que só tem medo de uma coisa: que o céu lhe caia em cima da cabeça. E ele próprio costuma dizer que amanhã não será a véspera desse dia.

Os irredutíveis madeirenses sentem-se felizes com o seu chefe. Enquanto o Continente ocupado está sujeito à austeridade, eles podem comer e beber bem e dar tabefes aos invasores. Não interessa que lhes digam que estão a gastar de mais e que não têm dinheiro para tanto. Os irredutíveis madeirenses aproveitam o tempo presente sem pensarem no futuro. Eles sabem que esta estória acabará como todas as outras: com um grande festim. E o rectângulo há-de pagar a conta. "

domingo, 9 de outubro de 2011

Quão importante foi Dom Dinis?





Dom Dinis nasceu faz hoje 750 anos!



Para que tenhamos uma ideia da importância das decisões que D. Dinis tomou, bem como da amplitude da sua visão estratégica para o território nacional, faço um apanhado do que de mais importante lhe devemos:



Produziu legislação para encurtar os processos e diminuir as custas judiciais;Reforçou os poderes do rei retirando assim grande poder aos senhores feudais que o exerciam numa perspectiva pessoal e arbitrária;
Moralizou o exercício da justiça, com medidas verdadeiramente pioneiras; Criou o cargo de corregedor, representante do poder público e laico nos concelhos;

Decidiu a centralidade de Lisboa para sede da Corte em detrimento de Coimbra;

Fixou definitivamente as fronteiras nacionais com Castela e negociou um período de paz de 40 anos para poder organizar e desenvolver o país.

Iniciou a exploração das minas de cobre, prata, estanho e ferro, assinou o primeiro tratado comercial com Inglaterra;

Criou o almirantado lançando assim as bases para uma marinha ao serviço da Coroa que viria a contribuir fortemente para os Descobrimentos cerca de 100 anos depois;

Promoveu, como nenhum outro, a agricultura, criou mais de 60 feiras francas e mercados, com vários privilégios e isenções, para permitir o escoamento da produção;

Secou a expensas suas, terrenos pantanosos, mandou plantar o célebre pinhal de Leiria em terras da Coroa;

Instituiu a língua portuguesa como a língua oficial do reino abandonando o latim e honrou literariamente a sua língua pois os seus importantes poemas são escritos já em português e não em latim;

Fundou a primeira Universidade Portuguesa em Lisboa (passando pouco tempo depois para Coimbra) e uma das mais antigas da Europa.

Em Resumo: Foi um intelectual e um estadista de projecção europeia.