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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Responsabilização?



È um facto mais que sabido que, no nosso País os gestores públicos, têm vindo a ser premiados anualmente com somas astronómicas pelo mau desempenho que prestam.






Já esta semana o deputado municipal Miguel Xara Brasil aqui neste texto chama a atenção para a responsabilização política relativamente ao estrondoso aumento da divída pública.




Hoje o meu amigo e ex-colega Fernando Castelo aqui neste texto aborda igualmente de forma abslutamente contundente, quase letal o mesmo assunto da questão da responsabilização pela deficiente gestão pública que temos sido totalmente espectadores nos últimos anos.



Não há dúvida que a impunidade e a morosidade da justiça a par da elevada complexidade burocrática, são factores mais que impeditivos para que essa responsabilidade seja quantificada e susceptível de ser legalmente punida. Nem tão pouco interessa ao decisor que tais medidas sejam implementadas num quadro jurídico legal, em virtude de o afectar directa ou indirectamente. Assim , é muito mais SEGURO, agir dolosamente sabendo que não poderá ser-lhe aplicada qualquer tipo de responsabilidade legal agregada a essa performance desastrosa.



Os valores éticos e morais que não proliferam na nossa sociedade deveriam de ser obrigatóriamente incutidos aos alunos nas escolas e leccionados por quem na prática se pauta por tais boas práticas. Diz-se que o Estado é uma pesoa de bem! Pois, eu digo que não tem sido, nem se aproxima de tal categoria! Agora se nós todos tivéssemos intrínsecamente um valor essencial que se denomina sentido de estado, talvez a responsabilização política ligada à causa pública viesse a suceder naturalmente.

2 comentários:

  1. Não só não são responsabilizados, como ainda são premiados principescamente! A sua responsabilização é das tais leis que são urgentes. Mas não me parece que alguma vez a aprovem sequer. Lembro-lhes a reprovação do projecto lei contra a corrupção, apresentada no parlamento pelo socialista João Cravinho e "chumbada" pelos seus "camaradas", visto que foi no tempo em que o PS era maioritário.

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  2. Só hoje cheguei aqui. Mas ainda tenho muito tempo para o seguir...

    Talvez por pertencer a uma colheita já antiga, guardo de Odivelas uma imagem a que hoje, felizmente, os residentes não acedem.

    Do alto dos Paióis do Vale do Forno, esta criança via, frequentemente, toda a zona do Senhor Roubado e Odivelas coberta de água, porque em tempos de chuva o rio transbordava, e de que maneira.

    Durante vários dias, toda aquela zona baixa se inundava, cortando acessos e dificultando a vida das pessoas.

    Naquele tempo subia-se a Calçada de Carriche de carroça, com os animais a escorregar nos paralelepípedos até chegar à Rua do Lumiar, onde se apanhava o eléctrico.

    Recordo-me, ainda, que junto ao Senhor Roubado, existia parte da muralha que protegia Lisboa, daí a existência da Alameda das Linhas de Torres.

    Enfim, tudo isto para fazer prova de vida.

    Quanto ao artigo que foi pretexto para a minha intervenção direi que o problema da sociedade em que vivemos é a moral pública.

    O que os nossos políticos fazem daria lugar a suicídios noutras sociedades europeias. Por aqui esperam vir a ser louvados, sabe-se lá se no 10 de Junho, pela capacidade de mentirem, adulterarem e subverterem o nosso direito ao desenvolvimento.
    Um abraço amigo,
    Fernando Castelo

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