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sexta-feira, 30 de abril de 2010

CRISE POLÍTICO - FINANCEIRA

Rating’s

Estamos Falidos! A dar dinheiro à Grécia e ao BPN e o País na penúria!
Este Governo acordou aparentemente do estado de profunda e completa apatia, com uma empresa de "Rating" a Standard & Poor’s, a soar tipo despertador aos ouvidos!!!!

Convém lembrar que, a Standard & Poor’s por acaso até deu parecer favorável ao Banco Lehman Brothers uns meses antes deste falir!
O que revela bem a forma como se atribui scoring’s económicos “à lá gárder” sem conhecimento financeiro profundo das contas reais dos bancos.

Isto não significa que, neste caso esteja desprovida de razão relativamente a Portugal, mas convenhamos, não são organismos de reputação mais ou menos dúbia, (porque se questiona no mercado financeiro quais as motivações da S&P o que os move neste ou naquele sentido), que passam a ser sumidades económicas com total legitimidade para atestar sobre quem continua vivo e que morre para o exterior! Isso não é mais que uma aparência a juntar a tantas outras…

Atendendo à complexidade inerente a toda a envolvência que compõem o sector bancário, não é prudente desvirtuar toda a estrutura macroeconómica envolvente.

Assim sendo, realizar cotações ou rating’s não é só aplicar a fórmula sobre os créditos concedidos e depósitos efectuados e no fim arranjar bons dealers para efectuar investimentos e comprar “dinheiro” ao exterior a melhores preços!
O core business é uma bocadinho mais abrangente e envolve frequentemente a gestão de activos financeiros, também muitas vezes futuros, aos quais terão que ser afectadas provisões por imperativos legais, que confiram capacidade de sustentação aos bancos decorrentes das flutuações dos mercados.

Por isso, atribuir pareceres de sustentabilidade e viabilidade económica não é para todos, e acima de tudo não pode ser feita de ânimo leve, quanto mais sobre a estrutura económica e financeira de um País! Temos que ter em atenção que aqui reside o contexto económico de toda a União Europeia, em que só o PIB português representa 1.5%! Portanto, em rigor, neste contexto não é de todo grave, agora para a nossa estrutura económica é o pior dos cenários mas não é de agora!

O que a S&P quis dizer, foi uma análise de financiamento para o exterior! Ou, seja Portugal vai ter necessariamente que se socorrer dos mercados europeus e internacionais para fazer face à gestão corrente do País nos próximos 6 meses e vai pagar esse dinheiro mais caro e mesmo assim o ministro das obras públicas vem hoje dizer que o governo vai dar continuidade à maioria das obras públicas a que se propôs!!! Isto é surreal!!!

(Continua...)

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