Passada que está a época da Páscoa, regressamos de volta aos problemas deste concelho e do País que são tantos que não chegariam os 365 dias no ano para os elencar a todos… Assim como não poderia assumir esse compromisso, por contingências várias tento fazê-lo só um de cada vez, para não ofuscar tanto as hostes governativas locais e nacionais.
Neste país premeia-se quem compre e atinge os objectivos propostos, que são maioritariamente quantitativos e pouco razoáveis. Senão vejamos; Se um inspector do Trabalho levantar este ano um auto de notícia a uma empresa inspeccionada e, assim, aplicar a respectiva coima, terá uma melhor avaliação de desempenho do que se apenas a notificar, sem multa, para aplicar as mesmas medidas.
Se isto não é uma caça declarada à multa é o quê? O Estado está a necessitar urgentemente de reforçar os seus cofres com liquidez imediata, porque é ineficaz a pagar e cobrar as dívidas. Quem realmente as tem, não é objecto de inspecção e ainda deixa muitas vezes de pagar por prescrição, porque razão o Estado é incompetente em cobranças de grande vulto? Andam outros a colmatar essa lacuna esse erro crasso de péssima gestão publica e os autores passam impunes? O País está a gerar receitas com os impostos absurdos que cobra aos trabalhadores por conta de outrem que não podem fugir nem num euro que seja e o Estado arranja biscates destes!
Mais, e que tipo de modelo de avaliação de desempenho é este? È claro que os inspectores que questionam e que provavelmente não irão cumprir esse objectivo irão concerteza cair em desgraça e sofrer na pele, por isso existem cada vez em maior número os que nem sequer fazem ondas e dão cumprimento ao que é estabelecido. Por esta ordem de ideias os coveiros, nos cemitérios, para promoção, vão ter de enterrar mais do que um cadáver por dia. Um polícia que dê menos de 10 bastonadas por semana, não recebe prémio, e um árbitro que não mostre pelo menos 5 cartões vermelhos por época, será despromovido!
Esta história dos objectivos serem estabelecidos em quantidade, modelo económico americano, desvirtuado da máxima gestão por objectivos de M. Porter, conduziu a economia mundial à crise financeira que estamos a viver e os gestores de meia tigela ainda não perceberam a mensagem…
Mas este tipo de gestão não se aplica só na vertente financeira, também foi feito um tipo de planeamento específico em número para eliminar a concorrência política daqueles que fazem frente às forças políticas nacionais e locais…Ah! Pois é! È bom não andarmos distraímos…pela parte que me toca vou deixá-los pousar… E lá vou avaliando alguns desempenhos…
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