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sexta-feira, 30 de abril de 2010

CRISE POLÍTICO - FINANCEIRA

Obras Públicas / Onde está o dinheiro?


(continua…)

J. M. Keynes, famoso economista inglês, numa das suas teorias económicas revela que, a falta de investimento privado deverá ser colmatada com algum investimento público senão não há crescimento!
È um facto, mas o que vigora em Portugal é este Keysianismo parolo, que diz que as empresas privadas encerram actividades, logo geram desemprego especializado, vamos mas é dar-lhes subsídios e contratar mão de obra barata pouco especializada, empregamos pessoas e bóra lá fazer pontes, auto-estradas e TGV’S e assim crescemos! Com que dinheiro? Com aquele que vamos obter do exterior??? A um preço exorbitante? E mais, as obras públicas dos últimos anos, que derraparam 300% do orçamento inicial estão lá todas, e o dinheiro onde está? Sim porque alguém ficou com ele! As instâncias competentes alguma vez investigaram isso? Passou tudo impunemente! A corrupção neste País serve muito boa gente e mais grave ainda, gente com poder para legislar e assim assiste-lhe a legitimidade de manobrar os destinos dos Portugueses a seu belo prazer!

A ausência de articulação com os diversos órgãos institucionais com vista a encontrar soluções, levou a este estado de "tapar o sol com a peneira" e agora ainda comentam que é a classe média baixa, que tem que pagar os erros crassos de gestão danosa do País??? Vamos lá a ter calma e pensar em cortar nos vencimentos absurdos dos actuais gestores de empresas públicas ou taxar o IRC da banca à taxa legalmente estipulada para as empresas e depois conversamos... Então a Banca que deverá ser o único sector que apresenta lucros muito acima dos restantes agentes económicos a operar no país, porque TODA a gente está endividada até à ponta dos cabelos, e continua a ter “benesses” deste género por que razão? Ainda por cima com a conivência ou não do Banco de Portugal opera em offshore’s à margem da lei o que leva uma instituição financeira à falência e o estado ainda injecta lá dinheiro dos contribuintes? Mas são TODOS ANORMAIS OU ESTÃO SÓ A DISFARÇAR?

Pergunta o humilde português? Não seria oportuna uma comunicação ao País que confira alguma tranquilidade às pessoas?

ATÉ AGORA???
NADA! NÈPIA!
Nem o Primeiro Ministro,
Nem o Presidente da República
NADA! Rigorosamente NADA a declarar!

CRISE POLÍTICO - FINANCEIRA

Rating’s

Estamos Falidos! A dar dinheiro à Grécia e ao BPN e o País na penúria!
Este Governo acordou aparentemente do estado de profunda e completa apatia, com uma empresa de "Rating" a Standard & Poor’s, a soar tipo despertador aos ouvidos!!!!

Convém lembrar que, a Standard & Poor’s por acaso até deu parecer favorável ao Banco Lehman Brothers uns meses antes deste falir!
O que revela bem a forma como se atribui scoring’s económicos “à lá gárder” sem conhecimento financeiro profundo das contas reais dos bancos.

Isto não significa que, neste caso esteja desprovida de razão relativamente a Portugal, mas convenhamos, não são organismos de reputação mais ou menos dúbia, (porque se questiona no mercado financeiro quais as motivações da S&P o que os move neste ou naquele sentido), que passam a ser sumidades económicas com total legitimidade para atestar sobre quem continua vivo e que morre para o exterior! Isso não é mais que uma aparência a juntar a tantas outras…

Atendendo à complexidade inerente a toda a envolvência que compõem o sector bancário, não é prudente desvirtuar toda a estrutura macroeconómica envolvente.

Assim sendo, realizar cotações ou rating’s não é só aplicar a fórmula sobre os créditos concedidos e depósitos efectuados e no fim arranjar bons dealers para efectuar investimentos e comprar “dinheiro” ao exterior a melhores preços!
O core business é uma bocadinho mais abrangente e envolve frequentemente a gestão de activos financeiros, também muitas vezes futuros, aos quais terão que ser afectadas provisões por imperativos legais, que confiram capacidade de sustentação aos bancos decorrentes das flutuações dos mercados.

Por isso, atribuir pareceres de sustentabilidade e viabilidade económica não é para todos, e acima de tudo não pode ser feita de ânimo leve, quanto mais sobre a estrutura económica e financeira de um País! Temos que ter em atenção que aqui reside o contexto económico de toda a União Europeia, em que só o PIB português representa 1.5%! Portanto, em rigor, neste contexto não é de todo grave, agora para a nossa estrutura económica é o pior dos cenários mas não é de agora!

O que a S&P quis dizer, foi uma análise de financiamento para o exterior! Ou, seja Portugal vai ter necessariamente que se socorrer dos mercados europeus e internacionais para fazer face à gestão corrente do País nos próximos 6 meses e vai pagar esse dinheiro mais caro e mesmo assim o ministro das obras públicas vem hoje dizer que o governo vai dar continuidade à maioria das obras públicas a que se propôs!!! Isto é surreal!!!

(Continua...)

quinta-feira, 29 de abril de 2010

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Nunca se deve dar poder a um tipo porreiro...

Está muito bem escrito e... contundente!
Jornalista lúcida neste País apático e moribundo...

(Helena Matos)

Para avivar a memória!...Daqui a uns meses quando houver eleições...

Público, quinta-feira, 2 de Abril de 2009


O porreirismo de Sócrates, pela natureza do cargo que ocupa, criou um problema moral ao país!

"No início, ninguém dá nada por eles. Mas, pouco a pouco, vão conseguindo afirmar o seu espaço. Não se lhes conhece nada de significativo, mas começa a dizer-se deles que são porreiros. Geralmente estes tipos porreiros interessam-se por assuntos também eles porreiros e que dão notícias porreiras. Note-se que, na política, os tipos porreiros muito frequentemente não têm qualquer opinião sobre as matérias em causa mas porreiramente percebem o que está a dar e por aí vão com vista à consolidação da sua imagem como os mais porreiros entre os porreiros. Ser considerado porreiro é uma espécie de plebiscito de popularidade. Por isso não há coisa mais perigosa que um tipo porreiro com poder. E Portugal tem o azar de ter neste momento como primeiro-ministro um tipo porreiro. Ou seja, alguém que não vê diferença institucional entre si mesmo e o cargo que ocupa. Alguém que não percebe que a defesa da sua honra não pode ser feita à custa do desprestígio das instituições do Estado e do próprio partido que lidera. O PS é neste momento um partido cujas melhores cabeças tentam explicar ao povo português por palavras politicamente correctas e polidas o que Avelino Ferreira Torres assume com boçalidade: quem não é condenado está inocente e quem acusa conspira. Nesta forma de estar não há diferença entre responsabilidade política e responsabilidade criminal. Logo, se os processos forem arquivados, o assunto é dado por encerrado. Isto é o porreirismo em todo o seu esplendor.

Acontece, porém, que o porreirismo de Sócrates, pela natureza do cargo que ocupa, criou um problema moral ao país. Fomos porreiros e fizemos de conta que a sua licenciatura era tipo porreira, exames por fax, notas ao domingo. Enfim tudo "profes" porreiros. A seguir, fomos ainda mais porreiros e rimos por existir gente com tão mau gosto para querer umas casas daquelas como se o que estivesse em causa fosse o padrão dos azulejos e não o funcionamento daquele esquema de licenciamento. E depois fomos porreiríssimos quando pensámos que só um gajo nada porreiro é que estranha as movimentações profissionais de todos aqueles gajos porreiros que trataram do licenciamento do aterro sanitário da Cova da Beira e do Freeport. E como ficámos com cara de genuínos porreiros quando percebemos que o procurador Lopes da Mota representava Portugal no Eurojust, uma agência europeia de cooperação judicial? É preciso um procurador ter uma sorte porreira para acabar em tal instância após ter sido investigado pela PGR por ter fornecido informações a Fátima Felgueiras.

Pouco a pouco, o porreirismo tornou-se a nossa ideologia. Só quem não é porreiro é que não vê que os tempos agora são assim: o primeiro-ministro faz pantomina a vender computadores numa cimeira ibero-americana? Porreiro. Teve graça não teve? Vendeu ou não vendeu? Mais graça do que isso e mais porreiro ainda foi o processo de escolha da empresa que faz o computador Magalhães. É tão porreiro que ninguém o percebeu mas a vantagem do porreirismo é que é um estado de espírito: és cá dos nossos, logo, és porreiro.

E foi assim que, de porreirismo em porreirismo, caímos neste atoleiro cheio de gajos porreiros. O primeiro-ministro faz comunicações ao país para dizer que é vítima de uma campanha negra não se percebe se organizada pelo ministério público, pela polícia inglesa e pela comunicação social cujos directores e patrões não são porreiros. Os investigadores do ministério público dizem-se pressionados. O procurador-geral da República, as procuradoras Cândida Almeida e Maria José Morgado falam com displicência como se só por falta de discernimento alguém pudesse pensar que a investigação não está no melhor dos mundos...

Toda esta gente é paga com o nosso dinheiro. Não lhes pedimos que façam muito. Nem sequer lhes pedimos que façam bem. Mas acho que temos o direito de lhes exigir que se portem com o mínimo de dignidade. Um titular de cargos políticos ou públicos pode ter cometido actos menos transparentes. Pode ser incompetente. Pode até ser ignorante e parcial. De tudo isto já tivemos. Aquilo para que não estávamos preparados era para esta espécie de falta de escala. Como se esta gente não conseguisse perceber que o país é muito mais importante que o seu egozinho. Infelizmente para nós, os gajos porreiros nunca despegam."
Porreiro Pá!

domingo, 25 de abril de 2010

Corte no Abastecimento de Àgua em FAMÔES


Pois é, aí vamos nós outra vez!
Mais uma interrupção no fornecimento da àgua!
Dia 27 das 8h da manhã às 19h!
Um dia inteiro!
PALAVRAS para QUÊ????

sexta-feira, 23 de abril de 2010

VALORES ÉTICOS


2 – LIBERDADE

Compro sempre cravos vermelhos nestes dias de Abril naquele ano levei o meu sobrinho então com 7 anos:

- Tia, não vinhas às rosas?
- Hoje não, levo cravos vermelhos!
- Tantos? E para quê?
- Porque simbolizam a Liberdade!
- Liberdade? Por causa de ser Abril?
- Também, respondi.
- Mas o que tem o cu a ver com as calças?
- Agora não te sei responder, mas mais logo respondo!


Então, que raio de volta é que eu dei à minha cabeça, para explicar a um puto espevitado a Revolução de Abril? Só faltou perguntar-me onde é que eu estava no 25 de Abril de 1974! Ali mesmo em frente à Florista!

Na altura ocorreu-me uma composição, mais ou menos assim:

“A Liberdade nem sempre existiu neste País, tal como noutras partes do mundo… Vivíamos uma ditadura do regime imposto por Salazar em que as pessoas tinham que fazer tudo o que ele mandava e não deixava que as pessoas falassem e agissem livremente como agora. Mas, no dia 25 de Abril de 1974, os militares saíram para a rua e sem haver lugar ao vermelho do sangue nas ruas porque não fizeram guerra de atirar contra ninguém, os soldados colocaram cravos nos canos das espingardas em sinal de Paz, e sorriram para as pessoas todas abraçaram-se e cantaram todos juntos as músicas que não passavam nas rádios, prenderam os maus e juntaram-se todos para fazer um País melhor! À volta de uma coisa chamada Democracia, Por isso, comemora-se o 25 de Abril com os cravos vermelhos que quer dizer VIVA A LIBERDADE!”

Não ligou nenhuma, não percebeu nada! E achou que nem era assunto que lhe interessasse porque não lhe suscitou mais nenhuma pergunta! E eu dei por mim a relatar-lhe na íntegra o que foi para mim aquele dia com 4 ou 5 anos de idade!!!

Hoje se calhar se lhe explicasse da mesma forma, o resultado seria o mesmo…
Mas, não posso condenar uma criança por isso, então mas tirando os discursos de circunstância com os cravos na lapela, com aqueles brocados de medalhas, o 25 de Abril é comemorado de forma a que volte a significar alguma coisa? Para que as crianças possam ao menos perceber que aquele caminho não deverá ter retorno? Não, as comemorações servem para uns tirarem as fardas da naftalina e outras para aparecerem nos órgãos de comunicação social, e a grande parte fazem-no quase por frete! Nas escolas, os programas educativos afloram superficialmente o assunto…

Como diz Paulo Aido” Temos um vinte cinco de Abril para fazer. O nosso”. Eu vou tentar fazer a minha parte, vou explicar HOJE ao meu sobrinho que a cabeça dele terá que caminhar noutro sentido com maior responsabilidade, com inteligência aprendendo com os erros do passado, impondo trabalho e competência e que nada nos é dado de mão beijada! Também que ele hoje é livre de decidir, e ao fazê-lo tenha em conta que o que será bom para ele terá que ser para todos! È por aqui que provavelmente já deveria ter começado há 2 anos quando ele me perguntou. Mas também sou Livre de errar e Livre de agir, por isso ainda vou a tempo de começar a fazer o nosso 25 de Abril por aí! Pelo menos quero acreditar que sim.

sábado, 17 de abril de 2010

Revelação

Nota Introdutória

Fazendo jus ao propósito com que iniciei os meus comentários neste espaço, gostaria de transmitir aqui a minha total indignação sobre os acontecimentos que marcaram Assembleia Municipal de Odivelas do passado dia 15 de Abril.


Na sua intervenção, o Sr. Deputado Municipal M.Xara Brasil solicitou à presidente da CMO conhecer a sua posição, em face das declarações ofensivas contra a sua pessoa por parte de um vereador do executivo invocando a defesa da honra.

E a presidente da CMO pactua com actuações impróprias e até de verdadeira peixeirada por parte de um vereador? Referindo que se revê na actuação dos seus vereadores! Ainda se refere aos "seus" vereadores, mas esta senhora perdeu o sentido do ridículo? Seu é uma casa ou um carro se o tiver, agora vereadores! Só se por analogia do volante, na sua perpectiva vereador ser algo susceptível de ser manobrável...

Aqui o visado só teria que encaixar a solicitação do Sr. Deputado Municipal e ponto final. Não é assunto para se levar à Assembleia? Então os "mandatados" podem ofender pessoalmente individualidades do concelho de ânimo leve, e fazem-no igualmente a um dos orgãos eleitos, e querem passar em branco purinhos como a água?

Mais, ofendeu em sede de Assembleia Municipal chamando nomes a membros que integraram a lista sobre a qual ele saiu direitinho para o poder! Onde chega a extrema falta de educação!

Foi de facto revelador se dúvidas houvesse...

Tenho que fazer justiça ao Presidente da Assembleia Municipal que aparentemente teve "mão" naquela má, mais uma vez má actuação dos membros do executivo.

E tenho que me repetir, foi isto que os Odivelenses fizeram a eles próprios, nas últimas eleições autárquicas!