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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Parte I – Segurança nas Escolas (Vereador Paulo Aido)

Paulo Aido, vereador em Odivelas, pede para minimizar problemas estruturais em escola da Póvoa de Santo Adrião e recomenda maior segurança nas escolas desde Março de 2010. Voltou a fazê-lo na passada terça-feira, pela oitava vez, numa Reunião da Câmara Municipal de Odivelas, também muito por força da polémica que foi gerada em torno das suas declarações à agência de notícias Lusa.
Porque o seu teor é revelador de situações de enorme gravidade, publico aqui parte da Nota Informativa distribuída pelo seu gabinete.

Volto a manifestar a minha preocupação com a segurança dos nossos munícipes, com a segurança das nossas crianças nas escolas e relembro que sobre o assunto intervi sete vezes em reuniões deste Executivo desde Março de 2010, referenciando particularmente dois estabelecimentos de ensino, a Escola Barbosa du Bocage, na freguesia da Póvoa de Santo Adrião, e a Escola da Arroja, na freguesia de Odivelas, ambas do ensino básico com jardim-de-infância”, disse Paulo Aido a propósito da polémica levantada em torno das suas declarações à agência de notícias Lusa e replicadas por vários Órgãos de Comunicação Social nacionais.
O Vereador Independente afirmou: “Terei de ser coerente comigo próprio porque a segurança das crianças é prioritária e terei de continuar a ser porta-voz das preocupações dos Pais e Encarregados de Educação que reclamam com justeza sobre esta situação, tanto mais que estamos perante obra com deficiências estruturais evidentes aos olhos de todos”.
Recordo – destacou - que estamos perante uma escola que foi totalmente requalificada e acrescentada com um imóvel construído de raiz, há dois anos, mas que continua a apresentar diversas falhas graves como Instalações sanitárias com acessórios inadequados às crianças a que se destinam, muros com extremidades pontiagudas, falta de protecção em alguns espaços que não devem ser utilizados como recreio porque se encontram a 2 metros de altura do restante pavimento, sem qualquer barreira que impeça as crianças de o utilizar”.
Paulo Aido precisou ainda quea escola Barbosa du Bocage tem poucos assistentes operacionais - 3 no pré-escolar, 2 no ensino estruturado, 2 no recreio da manhã, outras tantas no recreio da tarde e uma invisual que se dedica a outras tarefas ajustadas à sua deficiência - para 350 crianças, muitas delas problemáticas, e um refeitório que é um verdadeiro ‘calcanhar de Aquiles’ porque tem de se montar e desmontar diariamente, dentro de um espaço que serve para ginásio, que tem de ser limpo antes e depois das refeições em tempo recorde e obriga a uma capacidade quase sobre-humana”.
Mas este problemasalientou - é ainda menos aceitável porque se vai certamente gastar dinheiro a curto prazo, com a substituição do pavimento e das portas já apresentam degradação considerável”.
Paulo Aido alertou para o número de crianças que tiveram registo pré-hospitalar por traumatismos resultantes de quedas: entre 2010 e 2011 aconteceram 16 sinistros mais graves. E disse:Mas as estatísticas pouco importam, basta que isso aconteça a uma criança para ficarmos preocupados. E essa inquietação já aqui a tinha manifestado quando mostrei uma fotografia, tirada por mim na presença de várias testemunhas, de uma criança acabada de cair, cuja sorte foi ser amparada por um arbusto que se encontra no local”.
Por issosublinhou - manifesto a minha estranheza pelo aparente incómodo que suscitei com as minhas declarações à Agência Lusa, que me convidou a intervir sobre esta temática, declarações depois replicadas por outros Órgãos de Comunicação Social”. E continuou:Para os que viram nessas declarações, que foram coerentes com tudo o que sempre afirmei em Reunião de Executivo, uma forma de denegrir o trabalho da Câmara ou a imagem do Município, lamento ter de recordar que o meu mandato foi sufragado directamente pelos eleitores, que as minhas posições dependem da minha consciência e não de acordos políticos, comissões políticas ou politeburos”.
Na sua declaração, o autarca afirmou ainda quea Sra. Presidente da Câmara prometeu obras que concretizariam maior segurança nas duas escolas”, sublinhando: “Se as houve não se vêem em nenhuma delas, apenas um telheiro para abrigar as crianças no recreio da Escola Barbosa du Bocage, que acaba por se mostrar completamente ineficaz pela sua arquitectura e colocação”.

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