Paulo Aido, vereador em Odivelas, pede para minimizar problemas estruturais em escola da Póvoa de Santo Adrião e recomenda maior segurança nas escolas desde Março de 2010. Voltou a fazê-lo na passada terça-feira, pela oitava vez, numa Reunião da Câmara Municipal de Odivelas, também muito por força da polémica que foi gerada em torno das suas declarações à agência de notícias Lusa.
Porque o seu teor é revelador de situações de enorme gravidade, publico aqui parte da Nota Informativa distribuída pelo seu gabinete.
“Volto a manifestar a minha preocupação com a segurança dos nossos munícipes, com a segurança das nossas crianças nas escolas e relembro que sobre o assunto intervi sete vezes em reuniões deste Executivo desde Março de 2010, referenciando particularmente dois estabelecimentos de ensino, a Escola Barbosa du Bocage, na freguesia da Póvoa de Santo Adrião, e a Escola da Arroja, na freguesia de Odivelas, ambas do ensino básico com jardim-de-infância”, disse Paulo Aido a propósito da polémica levantada em torno das suas declarações à agência de notícias Lusa e replicadas por vários Órgãos de Comunicação Social nacionais.
O Vereador Independente afirmou: “Terei de ser coerente comigo próprio porque a segurança das crianças é prioritária e terei de continuar a ser porta-voz das preocupações dos Pais e Encarregados de Educação que reclamam com justeza sobre esta situação, tanto mais que estamos perante obra com deficiências estruturais evidentes aos olhos de todos”.
“Recordo – destacou - que estamos perante uma escola que foi totalmente requalificada e acrescentada com um imóvel construído de raiz, há dois anos, mas que continua a apresentar diversas falhas graves como Instalações sanitárias com acessórios inadequados às crianças a que se destinam, muros com extremidades pontiagudas, falta de protecção em alguns espaços que não devem ser utilizados como recreio porque se encontram a 2 metros de altura do restante pavimento, sem qualquer barreira que impeça as crianças de o utilizar”.
“Mas este problema – salientou - é ainda menos aceitável porque se vai certamente gastar dinheiro a curto prazo, com a substituição do pavimento e das portas já apresentam degradação considerável”.
“Por isso – sublinhou - manifesto a minha estranheza pelo aparente incómodo que suscitei com as minhas declarações à Agência Lusa, que me convidou a intervir sobre esta temática, declarações depois replicadas por outros Órgãos de Comunicação Social”. E continuou: “Para os que viram nessas declarações, que foram coerentes com tudo o que sempre afirmei em Reunião de Executivo, uma forma de denegrir o trabalho da Câmara ou a imagem do Município, lamento ter de recordar que o meu mandato foi sufragado directamente pelos eleitores, que as minhas posições dependem da minha consciência e não de acordos políticos, comissões políticas ou politeburos”.
Na sua declaração, o autarca afirmou ainda que “a Sra. Presidente da Câmara prometeu obras que concretizariam maior segurança nas duas escolas”, sublinhando: “Se as houve não se vêem em nenhuma delas, apenas um telheiro para abrigar as crianças no recreio da Escola Barbosa du Bocage, que acaba por se mostrar completamente ineficaz pela sua arquitectura e colocação”.
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