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sábado, 23 de junho de 2012

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Somos PORTUGUESES! (2)

Tenho lido algumas coisas engraçadas sobre a selecção portuguesa e o Cristiano Ronaldo, ter passado de besta a bestial num ápice...

Pois é, este estado de espírito é comum dos portugueses, a fronteira entre o amor e o ódio é tão ténue que chega a assumir contornos aflitivos para um povo que se diz evoluído e europeu! Na psicologia estuda-se as ações ou reações do homem de forma individual e em colectivo, e de facto chega-se a conclusões que são tão surpreendentes quanto nefastas, no que ao comportamento quase irracional das multidões diz respeito. Mas, tendo esta ideia presente, percebe-se que o português se calhar, abusa deste comportamento numa atitude mais que irracional, totalmente desprovida de bom senso, o que me assusta deveras devo confessar.  

Também é verdade que há pessoas com maior ou menor poder de mover ódios e paixões. È também verdade que, existem uns espécimes, principalmente nesta  Odivelix que, têm que ter sempre um ódiozinho de estimação por alguém, visto que é só isso que os faz andar…(nem sei bem para onde, mas enfim!).

Em suma, quem é alvo destes dois tipos de sentimentos aparentemente antagónicos, tem que ter assumido já à algum tempo um grande poder sobre si mesmo, e percebe claramente que poucos lhe significam alguma coisa que melindre a sua própria auto-estima, e mais, sabe distinguir lindamente o que é principal do acessório.

Assim,  se construem não castelos mas escudos invisíveis, muito difíceis de derrubar.  Um ou mais desses estudos  tem o CR7, de certeza absoluta! Quem os tem identifica-os e bem! Houve um que dizia: “ Falem, falem é sinal que ainda cá andamos! E mais, fazemos mossa!”
Eu digo, acima de tudo fazem a diferença! Porque se distinguem fazem bem e mais do que isso, com orgulho, e raça! E isso de facto não é para todos….

quarta-feira, 13 de junho de 2012

SOMOS PORTUGUESES!

Numa altura de crise económica e social que Portugal atravessa, nós portugueses que contrariamente aos nossos irmãos brasileiros nunca tivemos a nossa auto-estima num patamar muito elevado, projectamos no futebol e neste caso em concreto na selecção nacional, o orgulho pelos feitos desta nos campeonatos da europa e do mundo!

Pois bem, isto não teria grande impacto se a selecção portuguesa nos tivesses já habituado a grandes vitórias, o que tirando algumas conquistadas em 2004 que nos levou à final, a nossa selecção nunca ganhou nada! Rigorosamente nada!

E estranhamente a atitude dos portugueses tem sido de se mobilizar com bandeiras nacionais nas ruas e nas janelas e sempre otimistas!

È pena digo eu, que esta atitude se circunscreva só ao futebol e não à própria vida do dia a dia tentando ultrapassar os obstáculos e contrariando as dificuldades…
Agora quer a selecção nacional perca ou ganhe, isso não modifica a minha forma de pensar, claro que fico contente com as vitórias se vieram, mas encaro a vida numa de chutar a bola para a frente consciente que não sei jogar futebol, e não deixo de ter orgulho por ser portuguesa! E de levantar a cabeça nas adversidades! “…O que não nos mata fortalece-nos!” E a nossa selecção nacional de futebol já teve muitas derrotas… e hoje se for  mais uma vez o caso, que faça parte de um processo de aprendizagem para que cada um dos intervenientes reveja a sua postura e pondere uma abordagem diferente na próxima vez!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Fazer & Vencer - Cultura

Hoje foi também dia das Jornadas Fazer & Vencer dedicadas à Cultura, no Mosteiro de Odivelas! Após os ótimos testemunhos que tivemos, encerrámos com chave de ouro! Mas antes disso, coube-me a tarefa de encerrar os "trabalhos" e fazer os devidos agradecimentos mais que merecidos. Mas sobre isso mencionarei mais tarde!


" Ouvimos aqui falar de Cultura, como um olhar para todo um conjunto de manifestações artísticas, sociais, linguísticas e comportamentais de um povo ou de uma civilização. Resultando, por isso mesmo, na sua própria IDENTIDADE.

Ouvimos que, falar de Cultura de um povo é atender às várias realidades intemporais que o caracterizam, seja o seu património histórico, a arquitetura, a música, o teatro, a dança, os rituais religiosos, a língua falada e escrita, os mitos, os pensamentos e as formas de organização social, entre outras tantas caraterísticas.

Cabe-me assim a mim, agradecer a todos os que aqui estiveram hoje a falar de Cultura, bem como aqueles que nos permitiram usufruir deste maravilhoso espaço, neste Mosteiro. E, em nome do Pensar Odivelas, congratulo-me com este nosso atrevimento, porque em tempos de crise e austeridade, ter-se a ousadia de falar de Cultura, é arriscarmo-nos a ouvir que “cultura não enche barrigas”.

Mas, como aqui constatámos, essa perspetiva é redutora da realidade, pois mesmo a crise económica e social que hoje vivemos pode configurar uma oportunidade, não só de novos negócios, mas de um rever de valores e de um repensar da sociedade.

Pessoalmente, partilho da ideia que, numa época de tempos difíceis, as pessoas precisam acima de tudo de referências e, como sabemos, as que nos chegam todos os dias, oriundas da nossa sociedade, são, a maioria das vezes, escassas ou nem mesmo existem...!

A importância que a cultura pode ter na economia nacional é, por isso, primordial e traduz-se num bem seguro! Alguém disse, um dia, que “a Cultura é a alma de um povo”.

Em suma, o que nos propusemos alcançar, aqui hoje, com “O Fazer & Vencer” foi isso mesmo, incentivar à produção de Cultura. Fomos bem sucedidos? Claro que sim, o podermos finalmente estar num espaço como este, já é, per si, um incentivo empreendedor!